domingo, 5 de julho de 2009


Eu a atrairei e a levarei para o deserto... e lhe darei, dali, as suas vinhas. (Os 2.14,15.)


Que lugar estranho para se acharem vinhas — o deserto!
E será que as riquezas de que uma alma precisa podem ser encontradas no deserto, que é um lugar de solidão, e onde, se perdidos, dificilmente achamos a saída?
Parece que sim!
E não é só isto, mas o "vale de Acor" (que significa amargura) é chamado, no texto, de "Porta de Esperança".
E ali ela cantará como nos dias da sua mocidade!
Sim, Deus conhece a nossa necessidade desta experiência no deserto.
Ele sabe como e quando trazer para fora aquilo que está dentro de nós.
A alma era idólatra, rebelde; esqueceu-se de Deus e disse, voluntariosamente: "Irei atrás de meus amantes."
Contudo, ela não os alcançou.
E quando já estava desesperada e sozinha, Deus disse:
"Eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração."
Que Deus cheio de amor é o nosso! — Crumbs
Nós nunca sabemos onde Deus esconde as Suas águas.
Vemos uma rocha, e não podemos imaginar que ela abrigue uma fonte.
Vemos um lugar pedregoso, e não sabemos que esconde um manancial.
Deus me guia a lugares difíceis, e depois eu descubro que entrei na habitação das fontes eternas.

Um comentário:

Esther disse...

Gostei do que li hoje.
Que a alegria do cuidado de Deus te alcance...
Bjs