sábado, 31 de outubro de 2009

Vida de fé



31 de Outubro - Oswald Chambers - Tudo para Ele

"Fé como um grão de mostarda... e nada vos será impossível" Mateus 17.20.
Nós achamos que Deus nos dá recompensas devido à nossa fé; até pode ser que seja assim enquanto somos novos na fé; mas a função da fé não será conceder-nos recompensas por termos crido, mas acima de tudo levar-nos a um relacionamento correto com Deus, dando-lhe espaço para operar dentro de nós livremente.
Se você é filho de Deus, Deus tem que retirar de ti, com alguma frequência, a sustentação causada por experiências anteriores para que possa apenas manter-se num contato direto e exclusivo com ele.
Deus quer que entendamos que a vida de fé é uma vida e não uma forma de sentimentalismo emotivo e de gozo gratificante a nível de emoções por causa daquelas bênçãos que recebemos dele.
No início, nossa fé era pequena e intensa, estabelecida e sedimentada à volta dum pequeno ponto luminoso naquela experiência que menosprezava tanto o bom senso quanto a fé realista e real e era cheia de luz e de beleza; então Deus retira de nós suas bênçãos conscientes com o intuito de nos ensinar a caminhar só “pela fé”,  2 Coríntios 5:7.
Temos agora mais valor para ele do que nos tempos remotos daquelas alegrias conscientes de testemunhos elucidativos e plenos de emoção.
A própria natureza da fé que é real exige que ela seja provada para deixar de ser fingida e emocional; não porque achemos difícil confiar em Deus, mas porque é necessário que tiremos da nossa mente todas as dúvidas em relação à fiabilidade e certeza de todo o caráter de Deus.
É essencial para o pleno desenvolvimento da fé que ela passe por períodos de isolamento em silêncio absoluto.
Nunca confundamos as provas impostas à nossa fé com a disciplina comum da vida real; grande parte do que dizemos constituírem provas de nossa fé, não passa dum resultado consequente e inevitável de estarmos vivos aqui nesta terra.
Crer na Bíblia é crer em Deus, apesar de tudo o que contradiz: é manter confiança no caráter absoluto e insolúvel de Deus, faça ele o que fizer.
Um dos versículos mais conhecidos que temos é: "Ainda que ele me mate, nele ainda confiarei", Jo 13:15. Essa é uma das mais sublimes declarações de fé que a Bíblia contém.

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e se essas provas de fé estão te deixando sem forças....
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31 de Outubro - Mananciais no Deserto - Lettie Cowmann

E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. (Romanos 8.26,27.)

Este é o grande mistério da oração.
Este é o delicado mecanismo divino que as palavras não podem interpretar e que a teologia não pode explicar, mas que o humilde crente conhece, mesmo sem entender.
Ah! os pesos de oração que gostamos carregar, mesmo sem os entender!
Quantas vezes o nosso coração se derrama sem mesmo articular palavras, com uma intensidade que nem podemos compreender!
E contudo, sabemos que isto é um eco do trono e um segredar do coração de Deus.
É muitas vezes antes um gemido do que um cântico, um peso, mais que um vôo.
Mas é um peso bendito, e um gemido cujos meios-tons encerram louvor e um gozo inexprimível.
É um gemido inexprimível, como diz o texto.
Nós mesmos não o podemos expressar sempre, e às vezes não podemos senão entender que é Deus que está orando em nós por algo que precisa do Seu toque, e que Ele entende.
E assim podemos simplesmente derramar tudo o que está no nosso coração, o peso que oprime nosso espírito, a tristeza que nos esmaga, sabendo que Ele ouve, Ele ama, Ele entende, Ele recebe; e Ele separa da nossa oração tudo o que é imperfeito, ignorante e errado, e apresenta o restante como o incenso do grande Sumo Sacerdote, diante do trono, nas alturas; e a nossa oração é ouvida, aceita e respondida em Seu nome. — A. B. Simpson
Não é necessário estar sempre falando com Deus e ouvindo Sua voz, para estarmos em comunhão com Ele. Há uma comunhão inarticulada, mais doce do que palavras.
A criança pequena pode sentar-se o dia inteiro ao lado da mãe atarefada e, embora poucas palavras sejam trocadas e ambas estejam ocupadas — uma com os brinquedos, e outra com o serviço — podem ambas estar em perfeita comunhão.
A pequena sabe que a mãe está ali, e sabe que está tudo bem.
Assim, o santo e o Salvador podem passar horas em silenciosa comunhão de amor; mesmo ocupado com as coisas mais comuns, ele está consciente de que cada coisa pequena que faz é tocada pela cor da Sua presença e o sentimento da Sua aprovação e bênção.
Então, quando pressionados por fardos e dificuldades complicados demais para serem postos em palavras, ou misteriosos demais para serem expressos ou compreendidos, como é bom cair nos Seus braços de amor e simplesmente soluçar ali a tristeza que não podemos exprimir! — Selecionado

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Dúvida



Na dúvida, coma salada...
Pastor Sérgio Fernandes

Provérbios 15:17 - Melhor é a comida de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio.

Há momentos em nossa vida que precisamos abrir mão de alguns deleites pessoais, para evitarmos que alguma decisão egoísta venha causar algum estrago em nossa vida.

E boa parte das lutas que enfrentamos é por darmos vazão a nossos desejos egoístas. Em busca de prazer, somos capazes de manipular e de agir sem amor. Só que este deleite é passageiro. Entretanto, as consequencias podem ser eternas.

O provérbio diz que é melhor a comida de hortaliças onde há amor, do que o boi gordo, onde há ódio. Nunca ponha em risco seus relacionamentos, as pessoas que você ama e a sua vida com Deus por coisas insignificantes e de curta duração. Na dúvida querido, espante o boi gordo e coma salada!

Quem tem ouvidos, ouça!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Vale sombrio



O VALE SOMBRIO DO DIVÓRCIO
Max Lucado

Publicado em 9/3/2003 em JesusSite

O velho homem está deitado numa cama de hospital. Mas a cama está numa sala de estar e não num quarto de hospital.

Seu corpo já não serve mais a sua vontade. Seus músculos já foram tão danificados pela doença que se esticaram e enrigeceram como um cabo de guarda-chuva.

O homem respira através de um tubo encaixado a um buraco em sua garganta. Mas apesar de seu corpo ser ineficiente, seus olhos estão abertos - e procuram por algo na sala.

Eles vasculham a sala na procura de sua parceira...

Apertando um nó e segurando firme

Seus olhos vasculham a sala na procura de sua parceira, uma mulher cuja a idade é escondida por seu vigor juvenil. Apesar de seus cabelos serem brancos, ela é saudável e ativa, em contraste com aquela figura deitada na cama.

Energicamente, ela vai executar a sua tarefa do dia: cuidar de seu marido. Com uma lealdade indiscutível, ela faz o que vem fazendo pelos últimos dois anos. Não é uma tarefa fácil: ela tem que escovar os dentes dele, fazer a barba, banhá-lo, alimentá-lo, pentiar seu cabelo, escovar seus dentes.

Que cena preciosa é essa. Preciosa porque é um retrato de meu própio pai e mãe.

Alguns poderiam dizer que é uma cena trágica do que uma doença pode fazer com o corpo de um homem. Mas enquanto isso é verdade, essa cena é uma lembrança valiosa do que a devoção pode fazer com o casamento de um casal.

Quarenta anos oferecem muitas razões para desistir de um casamento. Mais portas que o suficiente para cair fora. Eles não apenas viveram durante uma Guerra Mundial como provavelmente também enfrentaram centenas de guerras domésticas. Então o que foi isso que deu a esse casamento um poder para permanecer? Uma vez, alguns meses antes de sua morte, eu perguntei a meu pai o que havia segurado ele e minha mãe juntos.

Ele me respondeu, "Bem, deixar o outro nunca foi uma opção."

Deixar o outro nunca foi uma opção. O que eles tinham era um casamento eterno - um casamento em que duas pessoas, face a face, dizem "Eu irei amar-te mesmo quando eu não sentir te amando. Eu irei te amar quando estiveres doente. Quando tivermos dinheiro e quando não tivermos, Eu te amarei para sempre."

Ninguém disse que o casamento é fácil. A festa do casamento pode ser um evento, mas o casamento em si é uma conquista. Ele leva paciência, cuidados , muita entrega de si mesmo e sacrifício.

A promessa do casamento

Por que o compromisso do casamento é tão importante para Deus? Iria ajudar se lembrássemos que o nosso Deus é um Deus de compromissos. O divórcio não foi criado por Deus. Divórcio foi uma tolerância de Deus (Mt. 19:8-9)

Quando violamos o acordo do casamento, violamos aquilo que Deus nos chamou para ser. "O Senhor Deus de Israel diz, 'Eu odeio o divórcio...' por isso, tenham bom senso; Não sejam infiéis."

É fácil falar.

Você não entende, Deus? Entro em minha casa como se estivesse entrando numa zona de guerra. Na sexta à tarde, eu prefiro ficar no trabalho do que ir para casa...

Nossa casa é tão cheia de tensão... Como poderia se esperar que eu cumpra esse tipo de compromisso?...


Como Deus responde a essa pergunta? "Eu espero isso de você porque Eu mesmo tenho honrado esse tipo de compromisso com você!"

Memorável. Deus estabelecendo um compromisso com o homem. Vez após vez, Ele iria honrá-lo.

Quando os filhos de Israel suplicaram a Ele durante a escravidão, Deus não os abandonou.

Quando Deus os libertou e eles quiseram voltar ao Egito, Deus não os abandonou.

Quando eles fizeram e adoraram a um bezerro de ouro, Deus não os abandonou.

Quando seu rei Davi mentiu, trapaceou, cometeu adultério e assassinato, Deus não os abandonou.

Quando Seus próprios amigos dormiram enquanto Ele agonizava na oração em Getsemani, Ele não os abandonou.

Quando Seu próprio seguidor deu um beijo de traição em Sua face, Ele não abandonou.

Quando um soldado romano o deixou em carne viva nas costas com chibatadas, Jesus não abandonou.

Quando os pregos cravados em Suas mãos e pés o proporcionaram uma dor horrível por todo o corpo, Jesus não abandonou.

Quando Ele voltou de sua cova e achou Seus apóstolos com medo, Jesus não os abandonou.

Esse é o tipo de Deus que servimos. Um Deus de promessas. Está aí o motivo pelo qual promessas são importantes para Deus. Um Deus que acredita que um compromisso estabelecido é um compromisso para ser honrado. Como um filho de Deus, essa é nossa herança. Uma herança que nos chama a sermos fiéis, não apenas a Deus, mas a nosso cônjuge. Se seu casamento precisa de uma reconstrução, você tem um Deus que o cobra a pedir a ajuda dEle para reconstruir seu lar.

Nós temos uma herança de fidelidade. Não tem razão maior para ser fiel a seu cônjuge do que honrar o Deus que foi fiel a você.

Mantendo os extremos equilibrados

Deus ama o divorciado, mas odeia o divórcio. Ah, como tendemos a ir de um extremo para o outro. Por um lado nós pregamos a ira de Deus àqueles que falharam em seus casamentos e elevamos o divórcio como se fosse um pecado acima de todos os outros (mas não é). O resultado são pessoas magoadas e feridas, perguntando a si mesmas se Deus vai algum dia ter lugar novamente para elas.

Do outro lado, em nosso esforço para sermos compreensivos com aqueles magoados e feridos pela separação, nós exageramos na compaixão. Essas pessoas irão pensar "Se o divórcio é tão fácil, então por que permanecer casado?"

Mas os extremos precisam se manter equilibrados. Deus odeia o divórcio. Ele odeia porque isso destrói seus amados filhos. Mas temos que falar na mesma altura para dizer que Deus ama o divorciado, e que esse não é um pecado acima dos outros.

Enquanto você se depara com esse dilema do divórcio, mantenha essas três verdades em mente:

Deus valoriza as pessoas. Por baixo de todo ensino teológico e doutrinal está essa verdade inabalável. E porque Ele nos valoriza, é que a lei de Deus existe, não para o nosso prazer, mas para nossa proteção. Nós pertencemos a Ele. Somos Seus filhos.

Deus valoriza a promessa. Ele é um Deus de promessas. Quando Deus promete algo Ele cumpre. Ele é honesto. Ele não volta atrás. Ele assume um compromisso. Deus sempre baseou Seu relacionamento com as pessoas através de promessas. Ele vive de acordo com a promessa, e não de acordo com um sistema ou um livro de regras.

Deus sabe que promessas quebradas quebram o coração das pessoas. Se eu o digo que irei fazer uma coisa e não faço, algo dentro de você se quebra. Se eu falho em cumprir uma promessa para minha filha, ela irá olhar para mim e dizer, "Mas pai, você prometeu." Uma promessa é tudo o que temos. Deus sabe que, como tudo é construído através de uma promessa, quando uma promessa é quebrada, corações são quebrados.

O divórcio é uma guerra

Se você está passando por um divórcio ou se você testemunha um divórcio, você sabe como uma pessoa com um coração quebrado se parece e se sente. Divórcio nos faz dizer e fazer coisas as quais nós acharíamos outrora incovenientes e inaceitáveis. O divórcio é uma guerra e, como em toda a guerra, existem ferimentos e fatalidades. É uma tragédia.

Você está pensando em se divorciar? Por favor, repense sobre seus planos. Dê a seu casamento tudo o que você possui. Tente o seu melhor. E se você já tiver feito isso, tente mais uma vez. Não ande apenas até o primeiro quilômetro, mas até o quinto, o décimo, o centésimo. Comece a ver o divórcio não como uma simples opção, mas como a última cartada.

Regue o casamento. Lembre-se do plano original. Mantenha-o vivo. E nunca, nunca subestime a dor de um casamento quebrado.

Lembre-se de que Deus odeia o divórcio (Mal.2:16). Divórcio não é um pecado acima dos outros. É um pecado. É errado. Mas é perdoável.

Você tem um casamento feliz? Seja compassivo com aqueles que não tem. Se existe alguém em sua igreja ou em seu círculo de amigos que se divorciou, faça sua parte para ajudá-lo.

Você está divorciado? Então procure pela misericórdia curadora de Deus. Se arrependa e recomece. Você se feriu em batalha, mas Deus pode extrair beleza de dentro da dor. Ele já fez isso antes; Ele fará de novo. Talvez a dor que você experimentou o ensinou a aconselhar outros que passam por esse sofrimento.

Qual é o limite do divórcio? O que Deus quer que façamos?

Se você está casado, Deus quer que você continue casado. Quando você se casa, você faz uma promessa diante de Deus. Ele quer que você assuma esse compromisso.

Se você está afastado, Deus quer que você faça todo o possível para se reconciliar com seu cônjuge.

É entendível que isso talvez não seja possível. As circunstâncias podem estar muito além de sua capacidade de ação. Entretanto, nosso Deus é um Deus de reconciliação. Um Deus que reconciliou uma humanidade pecadora com o Pai celeste também tem a capacidade de reconciliar casais separados. Ele não é apenas um Deus que cria, mas que também recria, e Ele quer recriar seu casamento com seu cônjuge. É um Deus que quer trabalhar dentro de seu lar e fazer o que você pensa ser impossível.

Se você está divorciado em desacordo com as escrituras, reconcilie com seu ex-marido ou ex-esposa. Se não é possível, então aceite a graça de Deus e siga em frente. Procure a partir de agora viver uma vida que agrade a Deus.

Deus é um Deus de misericórdia. Ele pode perdoar raiva, fofoca, malícia. É um Deus misericordioso. Ele é o Deus que teve misericórdia da mulher adúltera. Ele é o Deus que não apenas perdoou mas deu um propósito de vida àquela mulher samaritana que já havia passado por cinco diferentes lares. É um Deus de perdão? Sim.

No momento em que você estiver enfrentando uma possibilidade de divórcio, ou já estiver passando pela dor de um divórcio realizado, Deus quer guiá-lo para sair dessa situação.

Pegue Sua mão e saia desse vale sombrio do divórcio para um novo e ensolarado lado da montanha.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Hora da Panela



A panela da oração - por Max Lucado


“Então irei ao altar de Deus, a Deus, a fonte da minha plena alegria.” Salmos 43:4

Digamos que uma perturbação vem em sua direção. A médica chega à conclusão de que você precisa ser operada. Ela detecta um nódulo e acha melhor que ele seja retirado. Então lá está você, saindo do consultório. Você acaba de receber esta taça de angústia. O que você fará com ela? Você pode colocá-la em uma de duas panelas.

Você pode despejar sua má notícia no tonel da preocupação e pegar a colher. Acender o fogo. Cozinhá-la. Mexê-la. Lamentar por um tempo. Pensar por um tempo. Não demorará muito para você ter uma deliciosa panela de pessimismo.

Que tal uma idéia diferente? A panela da oração. Antes que a porta do consultório médico feche, entregue o problema para Deus. “Eu aceito seu senhorio. Nada chega a mim que não tenha passado pelo senhor.” Além disso, acresecente uma saudável porção de gratidão.

A sua parte é oração e gratidão. A parte de Deus? Paz e proteção.


Notas:Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído do site www.maxlucado.com

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vingança



A VINGANÇA DO VIGILANTE

"Não sabem o que fazem." Lucas 23.34.

Trinta e sete anos de idade.
Magro, quase frágil. Cabelos ralos e óculos. Conhecedor de eletrônica. Respeitador da lei e tímido. Essa não seria certamente a descrição que você daria a um vigilante. De modo algum a pessoa que você escolheria para representar Robin Hood ou o Vaqueiro Solitário.
Mas isso não preocupou o público norte-americano. Quando Bernhard Hugo Goetz estourou os miolos de quatro supostos assaltantes num trem subterrâneo de Nova Iorque, ele tornou-se instantaneamente um herói. Uma atriz famosa enviou-lhe um telegrama do tipo "amor e beijos". Camisas com a frase "matador de assassinos" começaram a aparecer nas ruas da cidade de Nova Iorque. Um grupo de roqueiros escreveu uma canção em sua honra. O povo deu e levantou fundos para defendê-lo nos tribunais. Programas de rádio ao vivo receberam um dilúvio de cartas. "Eles não querem desistir", disse um entrevistado de um programa radiofônico.
Não é difícil descobrir a razão.
Bernhard Goetz era uma fantasia americana realizada. Ele fez o que todo cidadão gostaria de fazer.
Revidou. Ele deu um pontapé nas canelas do valentão. "Deu um soco no nariz do vilão." "Golpeou o mal na cabeça." O herói tímido personificou uma ira nacional ou até mundial: a sede de vingança.

A abundância de apoio é uma evidência clara. As pessoas estão com raiva, elas estão zangadas. Existe uma ira reprimida, fervente, que nos leva a homena-gear o homem que destemidamente (ou temerosamente) diz, "Não agüento mais!" e aparece a seguir com uma pistola em cada mão.
Estamos cansados. Cansados de sermos oprimidos, molestados e intimidados. Estamos cansados dos assassinos, estupradores e criminosos de aluguel.
Estamos zangados com alguém, mas não sabemos quem. Temos medo de alguma coisa, mas não sabe¬mos do quê. Queremos reagir, mas não sabemos como. E então, quando um valentão moderno entra em cena, nós o aplaudimos. Ele está nos representando! "É assim que se faz, Amigão, é assim que se faz!"
Ou será que é? É assim realmente que se faz? Vamos pensar um minuto sobre a nossa raiva.

Raiva. Trata-se de uma emoção peculiar, embora previsível.
Ela começa como uma gota d'água.
Um irritante.
Uma frustração.
Nada grande, só um agravamento.
Alguém passa à sua frente no estacionamento.
Alguém corta sua passagem na estrada.
Uma garçonete é lenta quando você está com pressa.
A torrada queima.
Pingos d'água. Plim. Plim. Plim.
Todavia, recolha o suficiente dessas gotas aparentemente inofensivas de raiva e antes de muito tempo você terá um balde cheio de ódio.
Vingança ambulante. Amargura cega. Odio desenfreado.
Não confiamos em ninguém e arreganhamos os dentes para quem quer que se aproxime. 
Nos transformamos em bombas que andam, as quais, se submetidas à tensão e medo adequados irão explodir como dinamite.

Isso é modo de viver? Qual o proveito que o ódio jamais trouxe? Que esperança a ira já criou? Que problemas foram algum dia resolvidos pela vingança?
Ninguém pode culpar o público americano por aplaudir o homem que revidou. Todavia, quando a atração começa a diminuir em relação a tais atos, a realidade nos leva a fazer perguntas: que bem foi feito? Esse é realmente o meio de diminuir a incidência de crimes? Os transportes subterrâneos estão para sempre seguros? As ruas se acham agora livres do medo? Não. A ira não faz isso. Ela só se alimenta de um desejo primitivo de vingança que alimenta a nossa raiva, que alimenta a nossa vingança, que alimenta a nossa raiva. É fácil ter uma idéia do quadro. Os vigilantes não são a resposta.
Todavia, o que fazer então? Não podemos negar que nossa raiva existe. Como controlá-la? Uma boa opção é encontrada em Lucas 23.34. Jesus fala aqui sobre a multidão que o matou.
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem."
Você já pensou como Jesus deixou de revidar? Você já perguntou como ele manteve o controle? Eis a resposta. Ê a segunda parte de sua declaração, "porque não sabem o que fazem". Observe cuidadosamente. É como se Jesus não considerasse aquela multidão sedenta de sangue e faminta de morte como assassinos, mas vítimas. É como se ele não visse nos seus rostos ódio, mas confusão. É como se os considerasse como "ovelhas sem pastor" e não como inimigos a combatê-lo.
"Não sabem o que fazem."
Quando pensamos no episódio, eles realmente não sabiam. Não tinham a menor idéia do que estavam fazendo. Constituíam uma multidão excitada, raivosa contra algo que não podia ver, de modo que ela se voltou contra Deus, justamente contra ele dentre todos. Mas não sabia o que estava fazendo.
Na maioria das vezes, nós também não sabemos. Continuamos, por menos que queiramos admiti-lo, a ser ovelhas sem pastor. Tudo o que sabemos é que nascemos de uma eternidade e estamos medonhamente perto de outra. Brincamos de pegador com a realidade indistinta da morte e da dor. Não podemos responder às nossas próprias perguntas sobre o amor e a mágoa. Não podemos solucionar o enigma do envelhecimento. Não sabemos como curar nossos corpos nem conviver com nossos cônjuges. Não conseguimos nos manter fora da guerra. Não podemos sequer manter-nos alimentados.
Paulo falou pela humanidade quando confessou, "Não sei o que faço".
Sei que isso não justifica nada. Não justifica os motoristas que atropelam e fogem, nem os traficantes de pornografia infantil, ou os que pertencem ao comércio de entorpecentes. Mas ajuda a explicar por que eles fazem essas coisas terríveis.
Meu ponto é este: a ira descontrolada não melhora o nosso mundo, mas a compreensão e a simpatia poderão fazê-lo. Uma vez que vejamos o mundo e nós mesmos pelo que somos, há possibilidade de prestar auxílio. Uma vez que nos compreendamos a nós mesmos, começamos a operar por compaixão e interesse e não com uma atitude de ira. Não olhamos para o mundo com uma carranca amarga mas com as mãos estendidas. Compreendemos que nossas luzes se apagaram e uma porção de pessoas está tropeçando no escuro. Acendemos então as luzes.
Nas palavras de Michelângelo, "criticamos através da criação". Em lugar de revidar, ajudamos. Vamos aos cortiços. Ensinamos nas escolas. Construímos hospitais e socorremos órfãos... e pomos de lado nossas armas.
"Não sabem o que fazem."
Existe algo sobre compreender o mundo que nos faz desejar salvá-lo, e até morrer por ele.

Ira? A ira jamais fez bem a ninguém. Compreensão? Os resultados não são tão rápidos quanto as balas do vigilante, mas são com certeza bem mais construtivos.

Max Lucado em Seu nome é Salvador, não é de se admirar que o chamem assim.

domingo, 25 de outubro de 2009

o que importa?


ENCONTROS CELESTIAIS
Dennis Fisher
Leitura:

2 Coríntios 5:6-11
6 Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor;
7 visto que andamos por fé e não pelo que vemos.
8 Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.
9 É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.
10 Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.
11 E assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens e somos cabalmente conhecidos por Deus; e espero que também a vossa consciência nos reconheça.



Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo […] —2 Coríntios 5:10

Mitch Albom, autor de As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu, declarou que teve a ideia para seu livro quando especulou: “Como seria o céu, se fosse um lugar onde as pessoas, sobre as quais você exerceu alguma influência na terra, explicassem a sua vida quando você as encontrasse no céu?”
O livro de Albom realmente nos dá uma noção de como, sem intenção, afetamos a vida dos outros.
Mas para o cristão, a maior alegria na eternidade não vem das outras pessoas, mas do nosso Senhor e Salvador.
O céu é um lugar real que Jesus está preparando para nós. E quando chegarmos lá regozijar-nos-emos ao encontrarmos o Cristo vivo (João 14:2-3; 2 Pedro 3:13).

Contudo este encontro com Jesus, também terá uma prestação de contas da vida que aqui vivemos.
É dito aos cristãos:
“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10).
O Seu julgamento sábio e justo nos mostrará o quanto amamos a Deus e ao próximo (Mateus 22:37-40).
Não sabemos quais serão as cinco primeiras pessoas que encontraremos no céu.
Mas certamente sabemos quem será o primeiro — o Senhor Jesus.

sábado, 24 de outubro de 2009

encalhado?



"Encalhado é quem casa com a pessoa errada", diz Sarah Sheeva em ministração

Missionária falou sobre costumes "do mundo" que invadiram a Igreja e abordou o tema defraudação emocional

Por Juliana Simioni - www.guiame.com.br

No último sábado, 17, a missionária Sarah Sheeva esteve na CCVP - Comunidade Cristã Vida Plena, no bairro da Moóca em São Paulo.

Sarah falou sobre Defraudação Emocional, uma das ministrações que faz parte do Congresso de Santificação que realiza. A palestra alerta para os costumes "mundanos", que segundo ela, invadiram a Igreja. Filha primogênita de Baby do Brasil e Pepeu Gomes, foi a primeira em sua casa a converter-se ao Evangelho de Cristo. Cantora, deixou em 2003 o grupo que compartilhava com sua irmãs Nana Shara e Zabelê, o SNZ.

Hoje, afirmando ser ainda muito mais "radical", Sarah ministra em igrejas de todo o Brasil e é autora de dois livros: "Defraudação emocional", no qual dá instruções de como escolher a pessoa certa para relacionar-se; e "Onde foi que eu errei?", livro que trata o tema criação de filhos.

Conduta e comportamento no relacionamento

A missionária começou a ministração lendo a passagem bíblica de I Tessalonicenses 4 que diz: "vos abstenhais da prostituição", e explicou que de acordo com a Bíblia, a palavra prostituição não significa apenas vender o corpo por dinheiro. "Prostituição é você que não é casado e deixa alguém passar a mão na parte íntima do seu corpo e você que é casado deixar alguém além do seu cônjuge te tocar da mesma maneira", disse. Sarah reiterou que a passagem bíblica de 1 Tessalonicenses 4 orienta: "cada um de vós saiba possuir seu corpo em santificação e honra".

"O que é bonito é para se guardar, se preservar só para o marido", disse Sarah, contrariando a frase que virou letra de música. Ela aconselhou os casados a guardarem os olhos para não pecarem. "Para os islâmicos é fácil, as mulheres só saem de burca, aqui os irmãos devem desviar o olhar", comentou.

A missionária também aconselhou as mulheres sobre o modo de vestir. Disse para abandonarem as calças baixas e decotes e ensinou o hábito de usar colã por baixo da blusa. "Tem que impor moral. A menina vai com o 'irmão' tomar um sorvete, se espreguiça e ele dá de cara com um paninho, e pensa 'poxa, nem uma prévia'", brincou Sarah.

Encalhado é quem casa com a pessoa errada

"O mundo diz que encalhado é quem está solteiro, mas encalhado é quem casa com a pessoa errada, pois o solteiro ainda tem a chance de se casar com a pessoa certa, já quem casou com a pessoa errada tem que esperar até a morte para se casar novamente", disse a missionária, que em seguida leu as passagens bíblicas de Marcos 10:9, que declara que "Deus odeia o divórcio", e a de Mateus 5:32, quando Jesus fala sobre a permissão daquele em caso de divórcio.

Ao falar sobre adultério, Sarah mostrou a diferença de aceitação e perdão entre homens e mulheres. Segundo ela, a mulher tem mais facilidade para perdoar uma traição. "O homem não, ele fica com o pensamento: 'quem entrou na minha caverninha?'", afirmou.

Sarah Sheeva lamentou o fato de, em sua opinião, as igrejas não ensinarem mais sobre o peso de uma aliança. Segundo a missionária, é por isso que muitas pessoas casam já com uma 'carta na manga', dizendo: "Se não der certo, separa". "Trocar o cônjuge por um mais novo é arrumar um problema mais novo e com mais disposição", disse ela. "Depois da aliança com Deus, a aliança com o cônjuge é a mais importante", completou.

Tipos de defraudação

Segundo a missionária, existem quatro formas de defraudar alguém ou ser defraudado.

O primeiro tipo de defraudação é o que ela chama de 'sedução gospel'. "É gerar em outra pessoa uma expectativa de compromisso que você não quer cumprir", disse Sarah. O segundo tipo citado é a azaração: "quando os dois se interessam ao mesmo tempo, mas não querem casar e pensam: 'Ah, é tão ruim ficar sozinho'".

"Cupido" é o terceiro tipo de defraudação. De acordo com Sarah, isso acontece quando parte de uma pessoa de fora do relacionamento. "É o famoso empurrãozinho [..] vem uma pessoa e diz: 'eu conheço uma pessoa de Deus para você'. Não dê ouvidos", alertou. Por último, a missionária citou a auto-defraudação. "Quando não precisa de ninguém para te defraudar. É a capacidade de criar uma situação que não existe, ilusão", explicou.

"Não basta casar"

"Não basta casar, tem que casar com a pessoa certa", enfatizou Sarah Sheeva, partindo para o fechamento da ministração. "Aquilo que você conquistar com suas mãos, papo, inteligência e defraudação, você perde, mas o que Deus te der, será seu para sempre", completou a missionária.

Sarah complementou a ministração citando uma lista de oito sinais que indicam a possibilidade do relacionamento ser da vontade de Deus. São eles:

1) Paz no coração de ambos. Não há medo, nem ansiedade, nem insegurança e ciúme no relacionamento;

2) Parte do homem a iniciativa de pedir para orar com a moça;

3) Quando ambos aceitam orar e se relacionar sem contato físico por um tempo (sem beijar na boca ou se abraçar);

4) Quando o relacionamento começa através de um "Compromisso" ou "Corte", debaixo da bênção e aprovação dos pais e dos pastores;

5) Quando há concordância ministerial (quando ambos se completam no ministério), e estão previamente de acordo com o que querem fazer no ministério e na vida pessoal;

6) Quando ambos são, um para o outro, um incentivo de oração e santificação. Quando o relacionamento os aproxima mais de Deus e traz maturidade emocional e espiritual;

7) Quando o homem tem autoridade natural (e não imposta) sobre a mulher. Isso é possível quando ele possui uma inteligência (emocional) igual ou acima da dela.

8) Quando ambos se agradam da aparência um do outro e admiram um ao outro.

Fonte: Guia-me


Para cópia deste conteúdo, é obrigatória a publicação integral do texto e a divulgação do link www.guiame.com.br
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Para os casados...

Encalhado, no sentido popular significa sem namorado, sozinho.
Mas a palavra encalhar significa:
Tocar o fundo e cessar de flutuar livremente (navio ou barco);
Fig. Parado, encontrar obstáculos. Sem solução, impedido.
No caso de casamentos humanamente sem solução, estamos encalhadas sim...
E prá remover um navio encalhado, não é fácil.
Equipes treinadas trabalham muitas vezes por semanas....
Tirando cargas, dragando areia, guinchos, etc...
E o casamento encalhado?
Brigas, desentendimentos, jugos desiguais, adultérios, separações, divórcios...

Sozinhas nós não conseguiremos nada.
Precisamos da intervenção de Deus.
Nada é impossível para Deus.
Fique quieta, como um navio encalhado e espere Deus agir.
Creia, confie e obedeça. Deus fará milagres maiores do que este.
Tina...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fonte inesgotável



Hoje, logo de manhã ouvi essa linda canção.. que a letra e o Deus que a inspirou também te guarde e te inspire...e te faça mais que vencedor...
Sacie-se com esse Deus. Faça uso da fonte inesgotável.


Fonte Inesgotável
Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul
Composição: Comunidade da Zona Sul

Cada dia, Senhor
Surgem oportunidades pra provar que Tu és
Uma fonte inesgotável
De poder ilimitado
Eficaz, e acionado pela minha fé

Vejo que as minhas orações
São sempre ouvidas
Uma a uma a seu tempo respondidas
E é por isso que eu posso confiar
Que a porta que o Senhor
Vier abrir
Ninguém poderá fechar

Tu és o Deus que opera
Quando o homem diz "Não dá"
E abre um caminho onde
Solução não há
És o Deus que tem a cura
Para todo mal
Mesmo aquele que a ciência não pode curar
Se algum problema se levanta
E tenta me parar
Declaro Tua Palavra e o monte
É lançado ao mar
Eu confio em Ti não temo
E não vou me abalar
Mesmo tendo que a morte encarar
Pois o Teu poder
E Tua graça me faz ver que sou
Muito mais que vencedor

ps. a Rádio Vivos, tem  24 horas de louvor...programe seu navegador de internet, para abrir em abas e deixe uma rádio com louvor para usar com uma das páginas iniciais....

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Loucos exemplos



Final de semana chuvoso...
Friozinho gostoso... e finalmente consegui conciliar o tempo para assistir um filme e o filme que queria assistir.
O fazendeiro e Deus.
Africa do Sul - Angus Buchan é um fazendeiro de origem escocesa, muito trabalhador, dedicado à mulher e aos filhos, mas violento diante das contrariedades. Quando a situação em Zâmbia fica perigosa, ele decide mudar-se para KwaZulu Natal e recomeçar do zero. Morando num trailer, com a ajuda de Simeon Bhengu, um zulu que se oferece para o trabalho, a família Buchan luta para instalar-se nesta nova terra. À medida em que as dificuldades se avolumam, Angus mergulha num misto de medo, furia e desespero. Neste momento ele é convidado para uma reunião de agricultores na Igreja Metodista local. Como consequência, em vez de riqueza, o fazendeiro passa a buscar Deus, e encontra a felicidade, a paz e o sucesso.


"O Fazendeiro e Deus" baseia-se na história real de Angus Buchan, que se tornou um pregador da palavra de Deus ao redor do mundo, enquanto sua família e Simeon Bhengu tocam a bem-sucedida fazenda Shalom, na África do Sul. Angus compara a fé em Deus à cultura de batatas, que permanecem invisíveis até o momento da colheita.

E de acordo com a promoção da locadora, se eu devolvesse o filme até as 10 horas da manhã seguinte, ganharia uma locação de qualquer filme.
Quase perco o horário, devido ao Horário de verão, mas quando Deus tem os seus propósitos, até acordamos antes...
Como não tinha mais nenhuma sugestão de filme que relamente valesse a pena, fiquei vasculhando até que o título "Carruagens de Fogo" chamou-me a atenção.
Iria assistir o filme com minha mãe, e conhecia a música...


Dois filmes. Dois exemplos marcantes!
Estilos bem diferentes..

O que eles têm em comum?
- baseados em fatos reais;
- os personagens principais são escoceses;
- os dois são chamados de loucos;
- a fé dos personagens principais;
- Deus não decepciona aqueles que o obedecem.

Angus Bucham, é provado no meio de muitas dificuldades, mas não desiste diante delas. Crê que vale a pena seguir Deus apesar de não ver nada...
Ele planta batatas, pois Deus assim o instrui. Só que a região passa por um período de estiagem muito grande. É chamado e considerado louco. Até no dia da colheita, nada vê de resultados.
Mas ele aguarda por Deus e recebe a recompensa.
Que lição de fé e de vida.
Com certeza, na minha e na sua vida, também precisamos lutar e muitas vezes não vemos resultados.
Seremos chamados de loucos.
Mas, se essa loucura for uma ordem de DEUS, permaneça LOUCO....

Eric Liddell, corre por Deus, usa as corridas para falar Daquele que o enviou e aproveita para falar da nossa corrida aqui na terra. Corrida que terá a vitória como destino, se for corrida corretamente.
Seu objetivo principal é fazer a vontade de Deus.
Mas seu grande sonho é participar das Olimpíadas.
Até aí, nada de errado... até descobrir que a corrida seria num domingo.
Ele tinha consagrado o domingo ao Senhor.
Por causa de sua fé, vai contra equipe olímpica, contra o rei, contra todos, apesar de ser o principal atleta.
Considerado louco. Que mal tem correr num domingo????
Mas Deus honra quem o honra....

Quantas vezes nós achamos que podemos fazer algo, que não vai nos fazer mal nenhum...
Todos fazem, que mal tem?

Mas o que mais me chamou a atenção que na última corrida, a que ele ganha, apesar de não ser sua especialidade, ele recebe um bilhete com um versículo:
"...aos que me honram, honrarei..." 1 Samuel 2.30.
Esse versículo ele recebe de um corredor que correu no domingo, mas que não venceu....

Dois escoceses que venceram com Deus.. Homens de fé.
Loucos... sim, mas com Deus.
Sou louca, sim... mas sei prá onde estou indo, sei o destino final da minha corrida.
Essa é a maior vitória.



Foi Deus?



Deus não nos deixa confusos... somos nós que achamos conhecer o caminho certo e insistimos no erro.
Deus NUNCA pedirá de nós algo que está explicitamente PROIBIDO em sua palavra..




19 de Outubro - Mananciais no Deserto - Lettie Cowmann
A arca da aliança do Senhor ia adiante deles. (Números 10.33)
Deus nos dá impressões no coração, mas isto não quer dizer que devamos agir mediante impressões.
Se a impressão for divina, Ele mesmo dará evidências suficientes para confirmá-la, para que não haja sombra de dúvida.
Como é bonita a história de Jeremias quanto à impressão que lhe veio para comprar o campo de Anatote. Mas Jeremias não seguiu a impressão, senão no dia seguinte, quando o filho de seu tio veio a ele e lhe trouxe a evidência externa, com uma proposta de venda.
Então Jeremias disse: "Entendi que era a palavra do Senhor."
Esperou até que Deus confirmasse a impressão com uma providência, e então agiu na plena visão dos fatos concretos, que podiam trazer convicção tanto a ele como aos outros.
Deus quer que ajamos de acordo com a Sua mente.
Não devemos ignorar a voz pessoal do Pastor, mas como Paulo e seus companheiros em Troas, devemos ouvir todas as vozes que falam e "juntar" de todas as circunstâncias, como fizeram eles, a plena mente do Senhor. — Dr. Simpson
"Aonde o dedo de Deus aponta, nessa direção a Sua mão abre o caminho."
Não diga no seu coração o que você quer ou não quer, mas espere em Deus até que Ele lhe revele Seu caminho.
Enquanto esse caminho estiver oculto, está claro que não há necessidade de agir, e Ele Se responsabilizará por todas as conseqüências de conservá-lo onde você está. — Selecionado


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia do Professor



Se o seu dom é[...] ensinar, ensine. Romanos 12.7 (NVI)

No Brasil, hoje é comemorado o Dia dos professores.
A Bíblia incentiva àqueles que tem o dom de ensinar que ensinem com dedicação.
Cristo desenvolveu com perfeição sua missão de Mestre, um exemplo que deve ser seguido por todos que se dedicam à difícil tarefa de lecionar e educar.
Ao olhar para quem sensina ou discipula, tente contemplar o futuro dele.
Procure passar para ele ensinamentos que verdadeiramente serão úteis e marcarão sua vida.
É de sua responsabilidade contribuir para o desenvolvimento não só intelectual, mas também espiritual dele. faça a diferença.
Não seja mais um professor, mas O PROFESSOR!
(Adaptado do Devocional da Mulher Vitoriosa - volume 2, de Elizete Malafaia, Ed. Central Gospel)

Conflitos




15 de outubro de 2009 - Nosso andar diário - Ministério RBC
SOLUÇÃO DE CONFLITO, por David C. McCasland
Leitura: Filipenses 4:1-9
1  Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
2 Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que sintam o mesmo no Senhor.
3 E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida.
4 Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
5 Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.



Celebra-se hoje em muitos países o Dia Internacional de Resolução de Conflitos.
O objetivo desta celebração é incentivar as pessoas para que usem a intermediação e a conciliação, ao invés do sistema judiciário para acertarem suas diferenças.
Como seguidores de Cristo não estamos imunes ao conflito, por isso precisamos aprender a resolver nossas desavenças de maneiras que honrem ao Senhor.
Dizem que as “brigas nas igrejas geram os piores conflitos”, talvez porque ocorram entre pessoas que professam a crença na unidade e no amor.
Muitos cristãos foram tão feridos por um irmão na fé, que saíram da igreja e jamais retornaram.
Evódia e Síntique são citadas nominalmente na Bíblia e persuadidas a resolver suas diferenças:
“pensem concordemente, no Senhor” (Filipenses 4:2). 
Ao invés de deixá-las resolverem seus conflitos sozinhas, Paulo apelou a um companheiro de confiança que as ajudasse, quando escreveu: “auxilies [estas mulheres], pois juntas se esforçaram comigo no evangelho” (v.3). Neste mesmo contexto, Paulo instigou os filipenses a levar seus pedidos a Deus, enfatizando que a oração traz a paz divina (v.7) e a sensação da Sua presença permanente (v.9).

Os relacionamentos quebrados numa comunidade cristã são da responsabilidade desta.
Em meio às dores e diferenças podemos encorajar, ouvir e orar. —DCM

O perdão restaura os relacionamentos quebrados.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

não adianta fugir


espero não ser mal interpretada ...
Mas, às vezes para despistar de um pecado, fugimos por um caminho que, aos nossos olhos, vai nos livrar... Mas, acabamos nos enfiando em problemas piores...


8 de Outubro - Tudo para Ele - Oswald Chambers
A Exclusividade de Cristo
"Vinde a mim", Mateus 11.28.
Não será humilhante irmos a Jesus?
Pense nas situações sobre as quais, por norma, não queremos ir ter com Jesus. 
Se você quer saber até que ponto é autêntico em si mesmo, teste-se a si mesmo com essas palavras:
"Vinde a mim".
Em todos os aspectos sobre os quais ainda não se acha honesto e sincero, você preferencialmente contestará, acima de decidir-se ir ter com ele, preferirá evitar o assunto do que ir, entristecer-se-á em vez de ir, fará qualquer coisa para se esquivar, menos dar os últimos passos que lhe parecem a tal loucura total: "Tal qual estou, conforme sou".
A prova de que ainda há em si algum vestígio de impertinência espiritual, é aquela atitude de ficar esperando que Deus lhe mande fazer algo grandioso e expressivo a seus olhos, quando tudo o que ele lhe diz é apenas: "Vinde a Mim".

Quando você ouvir essas palavras, compreenderá que alguma coisa terá que lhe acontecer primeiro, para que possa ir.
O Espírito Santo lhe mostrará o que tem a fazer ainda — será algo que ponha o machado na própria raiz daquilo que o estiver impedindo de chegar lá onde deveria e pode estar.
E enquanto você não se dispuser a cortar essa raiz nunca se irá dispor para ir ter com ele.
O Espírito Santo apontará esse único ponto inexpugnável que existe ainda em sua vida, mas ele não poderá removê-lo, a não ser que você lho permita encetá-lo como ele sabe.
Quantas vezes você tem apresentado seus pedidos a Deus e ficado com a sensação de que: "Ah, desta vez tenho certeza que consegui!"
No entanto, saiu dali sem nada, enquanto Deus esteve de mãos estendidas o tempo todo, não só para recebê-lo, mas para que você o recebesse a Ele acima de tudo.
Pense na firme, incansável e inesgotável paciência que Jesus tem ainda: "Vinde a mim".




8 de Outubro - Mananciais no deserto - Lettie Cowmann
Não estejais inquietos. (Filipenses 4.6)
Não poucos crentes vivem em estado de constante ansiedade, e outros se inquietam e se irritam bastante. Estar perfeitamente em paz no meio do tumulto da vida diária é um segredo que vale a pena conhecer.
O que adianta inquietar-se?
Isso nunca tornou ninguém mais forte; nunca ajudou ninguém a fazer a vontade de Deus; nunca arranjou um meio de alguém escapar do problema.
Ansiedade estraga vidas que de outra forma seriam úteis e belas.
A inquietação, a ansiedade e as preocupações são inteiramente proibidas pelo Senhor, que disse:
"Não andeis ... inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?" 
Ele não quer dizer que não nos preparemos, e que a nossa vida seja sem método; mas que não nos devemos inquietar sobre essas coisas.
As pessoas percebem que você vive na esfera da ansiedade, pelas marcas do seu rosto, pela tonalidade da sua voz, pela tonalidade menor da sua vida e pela falta de alegria do seu espírito.

Escale o pico de uma vida abandonada nas mãos de Deus, e então verá, lá de cima, os seus problemas. — Rev. Darlow Sargeant

Ficar inquieto e ansioso, questionando e desconfiando, sempre revela fraqueza.
Ganharemos alguma coisa com isto?
Não ficamos mais incapazes de agir, e não perturbamos a nossa mente, tirando-lhe a lucidez para sábias decisões?
Nós nos afundamos, debatendo-nos, quando poderíamos flutuar, pela fé.
Oh, a graça de ficarmos quietos!
Oh, a graça de estarmos quietos e conhecermos que Jeová é Deus!
O Santo de Israel há de defender e livrar os Seus. Podemos ter certeza de que cada palavra Sua permanecerá, ainda que a terra se mude. Ele merece a nossa confiança.
Venha, minha alma, volte ao seu repouso e recoste a cabeça no regaço do Senhor Jesus. — Selecionado




quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Confusão




7 de Outubro - Mananciais no deserto - Lettie Cowmann

Quem há entre vós que tema a Jeová, e ouça a voz do seu servo? quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus. (Isaías 50.10)

Que deve fazer o crente em tempos de trevas — trevas de perplexidade e confusão, não no coração, mas na mente?
Tempos de trevas podem atingir o discípulo fiel e crente, que está andando obedientemente na vontade de Deus; ocasiões em que ele não sabe o que fazer nem que rumo tomar.
O céu está nublado.
A clara luz do Céu não brilha sobre a sua vereda.
E ele se sente como tateando no escuro.


Amado leitor, é este seu caso?
Que deve fazer o crente em tempos de trevas?
Escute!
"Confie no nome do Senhor e firme-se sobre o seu Deus." 

A primeira coisa a fazer é não fazer nada.
Isto é difícil para a natureza humana.
Há um provérbio americano que diz mais ou menos assim:
"Se estiver cambaleando, não corra" 
— em outras palavras: quando não souber que rumo tomar, fique onde está.

Quando entrar numa nuvem espiritual, não procure abrir caminho;
diminua a marcha da máquina de sua vida.
Se necessário, ancore o seu barco ou deixe-o amarrado.
O que devemos fazer é simplesmente confiar em Deus. 

Enquanto confiamos, Deus pode operar.
Nossa ansiedade impede que Ele faça qualquer coisa para nós.
Se nossa mente está perturbada e o nosso coração angustiado; se as trevas ao redor nos aterrorizam; se corremos para cá e para lá, no vão esforço de achar algum meio de fugir àquela prova que a providência de Deus nos enviou, o Senhor não pode fazer nada para nós.

É preciso que a paz de Deus aquiete a nossa mente e faça descansar o nosso coração.
Temos que pôr a mão na mão de Deus, como uma criança, e deixar que Ele nos guie para dentro do Seu amor.
Aí há plena luz.
Ele conhece o caminho de saída da mata.
Subamos no Seu regaço e confiemos em que Ele nos tirará da situação pelo caminho mais curto e seguro.






Lembre-se de que nós não sabemos pilotar, mas que temos um Piloto.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Secou??




5 de Outubro - Mananciais no deserto - Lettie Cowmann

E sucedeu que... o ribeiro se secou. (1 Reis 17.7)
O preparo da nossa fé será incompleto se não entendermos que há uma providência na perda, um ministério na falha e enfraquecimento das coisas, uma dádiva no vazio.
As inseguranças materiais da vida contribuem para a sua firmeza espiritual.
A tênue correnteza junto à qual Elias estava assentado e meditando, é uma figura da vida de cada um de nós. "E sucedeu que... o ribeiro se secou" — eis a história do nosso ontem e a profecia dos nossos amanhãs.
De uma forma ou de outra, teremos que aprender a diferença entre confiar no dom e confiar no Doador.
O dom pode ser bom por um tempo, mas o Doador é o Amor Eterno.
Querite representava um sério problema para Elias, até que chegou a Sarepta.
Então tudo ficou claro como o dia.
As palavras duras de Deus nunca são Suas últimas palavras. 
Os ais, as perdas e as lágrimas da vida fazem parte do interlúdio, não do fim.
Se Elias tivesse sido levado diretamente a Sarepta, teria perdido uma experiência que ajudou a fazer dele um profeta mais sábio e um homem melhor.
Junto a Querite ele viveu pela fé.
E quando em nossa vida se secar algum ribeiro de recursos terrenos, aprendamos que a nossa esperança e socorro estão no Deus que fez o céu e a terra. — F. B. Meyer

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sozinha



2 de Outubro - Mananciais no Deserto - Lettie Cowmann.


E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto. (Lucas 9.10.)
A fim de crescer na graça precisamos estar muito a sós.
Não é em grupo que a alma cresce mais vigorosamente. Muitas vezes, numa só hora quieta de oração ela faz maior progresso que em vários dias na companhia de outros.
É no deserto que o orvalho é mais fresco e o ar mais puro. — Andrew Bonar

De um dia vivido entre as massas
E máquinas;
De um dia vivido entre mil atrações
E tentações;
De um dia vivido entre dores
E desilusões;
De um dia vivido em triunfo ou derrotas.
E tensões;

"Vinde a sós, descansai"; 
Contai tudo; e ficai; 
Aprendei; e voltai.
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Tenha coragem de ficar sozinha, a sós,  e experimente o amadurecimento que Deus te dará através da companhia Dele.....(Tina)