quinta-feira, 25 de março de 2010

desespero


25 de Março - Mananciais no deserto - Lettie Cowmann

Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. (Hebreus 11.6)
Fé para os dias de desespero.

A Bíblia está cheia de dias assim. 
Seus registros são formados deles, seus cânticos são inspirados neles, sua profecia está ocupada com eles e sua revelação veio através deles.
Os dias de desespero são as pedras que pavimentam o caminho de luz. Parecem ter sido a oportunidade de Deus e a escola de sabedoria para o homem.
No Velho Testamento, no Salmo 107, há a história de uma festa de amor; e em cada história de livramento, o ponto de desespero trouxe a oportunidade de Deus.
O fim das forças humanas foi o começo do poder de Deus.
Devemos nos lembrar da promessa de uma descendência numerosa como as estrelas do céu e como a areia do mar, feita a um casal já idoso.
Leiamos novamente a história do mar Vermelho e daquela libertação, e do Jordão com a arca passando em seco.
Estudemos mais uma vez as orações de Asa, Josafá e Ezequias, quando estavam em grande angústia e não sabiam o que fazer.
Tornemos a ler a história de Neemias, Daniel, Oséias e Habacuque.
Cheguemos com reverência ao Getsêmani e nos curvemos junto ao túmulo no Jardim de José de Arimatéia durante aqueles dias terríveis.
Busquemos o testemunho da Igreja primitiva e peçamos aos apóstolos que nos contem a história daqueles dias desesperadores.
A fé não é responsável pelos nossos dias de desespero.
Mas a obra da fé é dar-nos alento e mostrar a solução.
Não há um exemplo melhor dessa verdade do que o dos três jovens hebreus na fornalha.
A situação era desesperadora, mas eles responderam corajosamente:

"Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que fizeste." 

Eu gosto deste "se não"!

Tenho espaço apenas para mencionar o Getsêmani. Consideremos profundamente o seu "Todavia", "Se possível... Todavia"!
Profunda escuridão tinha descido sobre a alma do Senhor.
Confiar-se na mão do Pai significava angústia até ao sangue e trevas até à descida ao Hades — Todavia! Todavia! — Rev. Samuel Chadwick

Havia Alguém com eles na fornalha,
Uma presença augusta — era o Senhor! O mesmo
Alguém promete estar comigo


Sempre presente, e sei que nunca falha.
Na chama ardente, no maior calor,
Há Alguém comigo, perto — o Salvador!

Um comentário:

Matias disse...

oi... muito bom tudo aqui...

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