sábado, 14 de novembro de 2009

Mas...




14 de novembro - Pão Diário - Rádio Transmundial

Leitura Bíblica: Números 13:26-33

26 E caminharam, e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles, e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra.
27 E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto.
28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Enaque.
29 Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão.
30 Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela.
31 Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
32 E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.
33 Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos.

Mas o povo que lá vive é poderoso, as cidades são fortificadas e muito grandes (Números 13:28).

A leitura de hoje nos remete à maravilhosa história de Deus com o seu povo, Israel.
Após longos preparativos, chegou a hora de adentrarem a terra prometida, Canaã.
Era o grande sonho do povo.
Deus abriu o caminho livrando-os da escravidão do Egito. Deus havia aberto o Mar Vermelho.
Agora Deus pede a Moisés que envie homens, representantes de cada tribo, para uma missão de reconhecimento (v 1).
Com o relato do que vissem, ele queria motivar o povo para a longa e árdua luta que enfrentariam.
Assim é Deus.
Ele não cria falsas expectativas, mas desafia a encarar a realidade.
Assim também aqui.
Então saem doze homens com o objetivo de reconhecer a terra.
O povo espera ansiosamente por seu retorno.
Daria para arriscar a tomada da terra?

De qualquer forma o Senhor lhes havia dado a promessa de que a terra seria sua.

Então o nosso texto relata o retorno dos doze.
O povo se reúne.
Eufóricos eles mostram os frutos trazidos de Canaã.
Falam da riqueza da terra, onde manam mel e leite.
Há abundância.
Descrevem de forma incontida o que viram.
A alegria e a esperança aumentam.

Entretanto, surge um mas!
“Mas o povo que lá vive é poderoso, as cidades são muito grandes”. 
“Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós... diante deles somos gafanhotos” (v 31-33).

O povo desfalece.

Espere aí. 

De quem era a promessa da conquista da terra?
Do mesmo Deus que os livrara do Egito.
Do mesmo Deus que os guiara pelo Mar Vermelho e pelo deserto.
Seria ele incapaz de cumprir a sua promessa agora?
Então, o que aconteceu?
Aqueles homens só viram os obstáculos.
Não olharam para o seu Deus – só para os homens fortes.
Sabiam da promessa, no entanto pararam no mas.
E nós? 
Contamos realmente que para Deus não há impossíveis? 

Ou questionamos com o mas?
Mas denota falta de confiança no Senhor.

Hoje você é desafiado a crer que o Senhor tudo pode.
(Lodemar Schlemper)

Não permita que o mas,
o prive de comprovar a fidelidade de Deus.


O Pão Diário é uma publicação da rádio transmundial

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