O patinho feio

Quem nunca se sentiu como o patinho feio?

Eu já... e muitas vezes...

Não só feio... talvez desprezado, incompreendido, mal amado, deslocado, sei lá... você sabe das suas dores....

eu também... muitas vezes...

O mundo caiu ao seu redor... talvez literalmente... talvez metaforicamente...

o meu também...

Mas, quero que você saiba:

Apesar desses sentimentos, emoções, fatos, sei lá o que se passa...

Tem alguém que olha por ti.

Alguém que te pega no colo.

Te conhece pois te criou.

Ele diz: Porque EU SOU CONTIGO. Jeremias 15:20.

Sei que é difícil, ás vezes impossível de acreditar, pois nada acontece... ou tudo acontece...

Mas EU SEI: Ele está comigo.

Para não esquecer de jeito nenhum, colei no espelho... esse cartão... com esse versículo.

e muitas, muitas, muitas vezes... Deus tem falado comigo através desse simples cartão...

Eu não estou sozinha, Ele está comigo.

ELE ESTÁ NO CONTROLE...

O texto abaixo, do portal Web Servos, me fez pensar sobre esse complexo, trauma que incomoda, atrapalha tanto o agir de Deus nas nossas vidas...

O patinho feio

Ou,

A cura para complexo de inferioridade

Deus compreende

(Hino 22 Melodias de Vitórias)

Deus te compreende as dores

Teu pranto vê correr;

Diz: Eis que estou contigo

Não tens, pois que temer

Deus te compreende o anseio,

Partilha teu pesar;

Entrega, pois teus fardos,

Que os há de aliviar

Deus sabe o quanto és frágil

Conhece o tentador

Vai ao teu lado sempre

Na escuridão que for

Deus vê os teus abrolhos

Compreende teu penar

Levanta aos céus teus olhos

Alteia o teu olhar

Acho que todos conhecem a fábula infantil escrita por Hans Christian Andersen, intitulada “ O Patinho Feio”, que trata exatamente do modo errado como muitas pessoas se vê.

Um ovo chocado em ninhada errada provocou toda celeuma e o pobre coitado do patinho se sentia infeliz por ser diferente de seus irmãos. Quando ele tinha a sua imagem refletida no lago em que a ninhada nadava, se via diferente de seus irmãos.

Ele estava condicionado a achar que bonito era ter pescoço mais curto, corpo menor, e todos a seu lado o ridicularizavam, até que um dia, ele se encontrou com a sua verdadeira personalidade, com a sua verdadeira família, e então tudo mudou. Valores diferentes dos que lhe foram passados foram agora agregados de forma correta e ele de cabeça erguida seguia um belo cisne fêmea, ao lado de lindos cisnes filhotes.

Será que a palavra de Deus trata também de complexos de inferioridades? Será que para o ser humano existe cura para tais traumas que podem vir desde a infância a exemplo do pequeno cisne?

Vejamos:

Texto base: Cantares 1:6.

Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim. Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim e me puseram por guarda de vinhas; a vinha que me pertence não guardei.

Se analisarmos este versículo atentamente, em detalhes, veremos a riqueza de informação que subjaz a ele.

Em primeiro lugar nota-se um tremendo complexo de inferioridade da Sulamita; não olheis para o eu ser morena.

Há uma versão que diz: Não atentais para a minha tez escura.

Esta pobre moça sofria os preconceitos por ser rude, ser diferente em sua cor, ser a mais nova das pessoas de sua família; ela não era igual às outras pessoas, ela sentia-se inferiorizada e justificava a sua “imperfeição”, dizendo: “eu estou queimada pelo sol”.

Um segundo fato que se tira do versículo é que ela é uma camponesa, uma caipira como se diz pejorativamente nas grandes metrópoles. Entende-se pelo versículo 4 do capítulo 2 que ela não sabia se portar num banquete, a ponto do rei socorrê-la, pois ela diz: “o seu estandarte em mim é o amor”. As gafes cometidas com talheres, taças e cristais, não eram consideradas, pois o amor do rei por ela cobria todos os defeitos, e ai de quem ousasse lhe apontar as falhas diante do rei!Nota-se no texto que ela era desprezada pela própria família. Conforme os costumes orientais, quando falecia o pai de família, a autoridade sobre as moças ficava a cargo dos irmãos. Nota-se isto no verso 8 do capitulo 8: “Temos uma irmã pequena, que ainda não tem peitos; que faremos a nossa irmã, no dia em que dela se falar?”A decisão deles foi contra a irmãzinha; colocaram-na por guarda de vinhas. Moça nova, casadoira, e desprezada pela família, enegrecida pelo sol, como costumam ser quem guarda vinhas e quem toma conta de rebanhos. (verso 8)

Tiramos também do texto, que ela executava trabalhos humildes, e tinha vergonha disso. Se alguém aparecesse por ali nas vides e/ou nas montanhas, bastaria tal fato para ela se esconder “pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras”( Ct 2:8). Ela tinha vergonha de se mostrar!Assim se achava esta moça: Feia, caipira, inferior, espezinhada pela família que lhe atribuía tarefas próprias de homens, ou seja, vigiar e defender a vinha e o rebanho de seus irmãos, porque “sua própria vinha, ela não guardou”( Verso 6).

Quantos de nós nos sentimos assim diminutos e insignificantes? Às vezes, ante a sociedade, nos sentimos tão pequenos, que todos ao nosso redor parecem gigantes, e nós, simplesmente “sumimos nos assentos das cadeiras”. Parece até que, se alguém espanar o pó da cadeira, com certeza nos “vaporizará”, tão pequenos estamos! Às vezes não somos cultos à altura dos interlocutores ao nosso redor, não sabemos como nos portar com dignidade numa sociedade cheia de regras e etiquetas; olhamos no espelho e o que vemos não agrada nem um pouco: o rosto cheio de espinhas, uma verruga que teima em ser maior do que é realmente, um nariz que sempre chega adiantado aonde formos. E a orelha então? Temos a impressão que se pararmos numa esquina, corremos o risco do técnico da telefônica instalar nelas dois telefones públicos; um de cada lado! É assim que muitos se vêem.

Tal imagem refletida, deformada e distorcida, que não condiz nunca com a realidade, às vezes vem do seio da família; pais que destratam os filhos na frente das pessoas, mesmo que estranhas, sempre diminuindo os próprios filhos e exaltando a qualidade dos filhos dos outros (como dói isso!); irmãos mais velhos que submetem os mais novos, quase que a trabalho escravo e forçado.

Assim se sentia a Sulamita, assim muitos de nós, também se sente.

Nós temos uma visão enganosa de como realmente somos!

Não seja um patinho feio, nunca acredite no que o espelho diz a você, pois hoje o senhor está lhe dando novos valores, o senhor providencia a libertação de seus complexos e tirará os seus recalques. Isaias 53:2b, 3 diz: “não tinha parecer nem formosura; e olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum”.

Meus queridos. Dá vontade de chorar de tristeza, quando se lê o texto acima, tal a identificação que temos com a pessoa horrenda da cruz, mas........ graças a Deus que “... o castigo que nos traz a paz estava sobre ele”...e ...” o trabalho de sua alma ele verá e ficará satisfeito;... o justo justificará a muitos....” (Isaias 53:5 e 11, excertos).

A Bíblia, a palavra de Deus afirma que nossos recalques também ficaram cravados na cruz (é isto que afirma o texto).

Se o espelho lhe diz: Você é feio, o Senhor diz: “Agradáveis são as tuas faces (Ct 1:10)”;

Se lhe dizem que sua voz é esganiçada (ou alta demais...no meu caso....)qual guincho de ganso enfurecido, o senhor diz: “a tua voz é doce (Ct 2:14)”.

Lembre-se sempre, mesmo sendo um caipira, um “capiau”, alguém desprezado, um xucro, o Senhor anseia por ver o seu rosto, ouvir a sua voz, porque Ele acha a “tua voz doce, e a tua face a coisa mais linda que existe ( Ct 2:14), e na “sala do banquete, o estandarte de Deus sobre você é o amor.

Para nosso Deus, nós somos a coisa mais bonita que existe!!!!

Paulo Tomchaca

SABERÁS MUITO EM BREVE

(Hino 33 do Melodias de vitórias)

Os fardos da vida te oprimem?

Vêm nuvens teu céu encobrir?

Por que o senhor não socorre?

Irmão, saberás no porvir.

Irmão, saberás muito em breve,

Oh, sim saberás no porvir!

Por que o fardo não faz leve,

Irmão saberás no porvir

Ninguém ao teu lado compreende

O grito de teu coração?

Confia no amigo clemente

Jesus, que te escuta a oração.

E quando a cidade chegares

Já finda a jornada daqui!

Verás que foi sua mão sábia

Que o pé te guiou para ali.