sexta-feira, 18 de setembro de 2009

pequeno desvio



18 de Setembro -Tudo para ELE - Oswald Chambers
As Tentações Dele e as Nossas

"Porque não temos sumo-sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado", Hebreus 4.15

Enquanto não nascermos de novo, o único tipo de tentação que compreenderemos é aquele que Tiago descreve:

"Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz", Tiago 1:4.

Mas, pela regeneração, somos elevados a um outro plano de vivência, onde enfrentamos outro tipo de tentações — do tipo que nosso Senhor enfrentou.
As tentações de Jesus não seduzem a pessoa não regenerada, pois não encontram ressonância no interior daquela natureza humana por regenerar.

As tentações que ele sofreu pertencem a uma esfera distinta daquela que enquadra nossa situação antes de havermos nascido de novo e de nos havermos tornado irmãos dele.
As tentações de Jesus nunca serão as de homem, mas antes as tentações dirigidas ao Deus que foi feito Homem.
Através da regeneração, o Filho de Deus é formado dentro nós e, em nossa vida física, ele encontra o mesmo ambiente que encontrou na terra quando andou por aqui.

Satanás tenta, não para que façamos coisas erradas, mas antes para que percamos aquilo que Deus nos concedeu regenerando-nos — isto é, a possibilidade de sermos usados por ele exclusivamente.

Ele não usa a estratégia de nos tentar para pecarmos, somente a de

alterar

nosso ponto de vista

sobre o que Deus faz em nós exclusivamente.
E só o Espírito de Deus que é capaz de perceber que se trata de uma tentação do diabo sobre nós.
A tentação é um teste que um poder hostil coloca às aptidões de uma personalidade individual.
Assim, a tentação do Senhor torna-se sempre explicável para a natureza humana.
Depois que Jesus aceitou a incumbência de tirar o pecado do mundo em seu batismo na Sua morte peculiar e já existente, ele foi imediatamente submetido pelo Espírito de Deus à bateria dos testes do diabo, mas não esmoreceu com eles; passou incólume pela tentação ("sem pecado") e conservou intactos os atributos de sua personalidade divinal.

Nenhum comentário: